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Vai ter copa Vs Não vai ter copa.
Vai ter copa Vs Não vai ter copa. Por Bruno De Almeida, colunista do Agreste news revista.
Nesse ano o nosso país vai receber um grande evento, o maior evento esportivo de todos, a copa do mundo de futebol da FIFA.
Eis que um grande grupo de brasileiros revoltados se formou, para realizar protestos sobre os gastos excessivos do governo nesse evento com estádios, aeroportos, deixando de lado setores como a saúde, educação e a segurança pública no país, que seguem precárias,
O que não sai da minha mente, é o fato do brasileiro ter esperado o ano, a proximidade do evento para reivindicar melhores condições nos vários setores que necessitam, como se a copa do mundo fosse a causa dos problemas do país, além de terem esquecido que a copa vai trazer benefícios como o dinheiro arrecadado dos turistas e as reformas de aeroportos.
A corrupção sempre existiu, os desvios de verbas sempre foram absurdos, o superfaturamento em nosso país acontece em toda e qualquer obra do governo, não adianta reclamar da copa, o correto é escolher novos líderes, renovar a politica e cobrar melhores resultados no desempenho dos políticos, não usar a exposição causada de um evento desse porte pra manchar ainda mais a imagem do Brasil lá fora.
O grande fiasco chamado Copa no Brasil
Por Elyssone Marque, colunista do Agreste news revista.
A cada quatro anos ocorre um grande evento em algum país, esse evento é a copa do mundo;Em 2014 ela vai acontecer no Brasil, “o país dos Índios” como ainda é conhecida em vários lugares. E
Esse evento foi “concebido” ao Brasil por Lula, para ele o país estaria preparado para algo de tal grandiosidade.
Verdade que uma Copa traz para qualquer país que o cedia sua divulgação, e foi essa a parte que o Sr. Lula não prestou muita atenção.O Brasil não tem lá a organização necessária para se ter uma divulgação descente, ou seja a copa está sendo motivo de críticas e não de crescimento e/ou vanglorias.
Um país precisa ter educação, saúde, transporte, alimentação e principalmente organização para colocar em pratica pelo menos os cinco tópicos citados; Aqui não se supriu nem a fome do povo (mesmo sobrando alimentos), dirá o tempo necessário para cumprir o prazo das obras.
O Brasil não tem infraestrutura, organização nem responsabilidade para um evento dessa magnitude, o melhor seria adiá-la ou que a comissão tivesse escolhido outro país para cedia-la, ou ainda que de ultima hora se trocasse o país sede.
Energia nuclear e os pré-candidatos presidenciais. Coluna de Heitor Scalambrini Costa Professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Ano de eleições presidenciais. Espera-se que os pré-candidatos se posicionem sobre os diferentes temas de interesse da população. E um dos mais importantes temas é sobre a questão energética.
Até o momento, o quadro eleitoral apresenta sete pré-candidaturas. As três dos partidos que terão mais tempo na televisão e quatro dos “pequenos”. Estes em alguns casos fisiológicos, somente lançaram pré-candidaturas para negociar seus tempos de televisão, tendo também aqueles mais ideológicos, com posições bem definidas.
Neste espaço, sucintamente comentarei o que fizeram e o que propõem os pré-candidatos mais expostos na mídia com relação ao tema polêmico: energia nuclear.
O que predomina em comum nas três pré-candidaturas é a visão tradicional de associar desenvolvimento a aumento de consumo, consequentemente à produção sempre crescente, necessitando mais e mais de matéria prima e energia. Portanto, são pré-candidaturas que defendem a construção crescente de usinas de energia, dentre elas as nucleares.
Outro aspecto comum é modelo de gestão publica que adotaram nos cargos executivos que ocuparam, lançando mão de privatizações, concessões, terceirizações e parcerias público-privadas. Esses instrumentos são orientados para viabilizar o maior lucro para as respectivas operadoras, mesmo sacrificando o interesse publico e as necessidades básicas dos cidadãos. Nesse modelo, o Estado é capturado pelos interesses econômicos (privados) e atua em favor deles. O caso da energia é um exemplo claro, evidente.
A prestação dos serviços elétricos, essencial ao bem estar e à soberania do país, tem sofrido nos últimos anos tropeços causados por políticas publicas contrarias aos anseios da população, que são a segurança energética com tarifas módicas e qualidade no fornecimento.
O ex-ministro de Ciência e Tecnologia, ex-governador de Pernambuco e pré-candidato pelo PSB, teve papel de destaque no renascimento do programa nuclear brasileiro, prevendo no Plano Nacional de Energia 2030 a construção de quatro novas usinas nucleares no país. Quando governador, defendeu a vinda de uma dessas usinas para Pernambuco.
Enquanto governador, priorizou em trazer para Pernambuco termoelétricas movidas a combustíveis altamente poluentes, como o óleo combustível. Foi o pai da absurda proposta de patrocinar a instalação em Pernambuco da “maior termoelétrica do mundo”, com 1.300 MW de potencia instalada, movida a óleo combustível. Projeto que acabou sendo abortado pela pressão popular. O que não foi possível impedir foi à instalação de outra termoelétrica a óleo combustível, esta de 320 MW, em território pernambucano.
O pré-candidato do PSDB, na questão nuclear, não precisa (não falou ainda) dizer muita coisa, pois se conhece a posição desse partido e de seus membros de apoio à instalação de usinas nucleares no país. O mais recente episodio nessa área está sendo protagonizado por um deputado paranaense, que apresentou em 2007 a Proposta de Emenda à Constituição – PEC no 122, que visa modificar os arts. 21 e 177 da Constituição Federal para excluir do monopólio da União a construção e operação de reatores nucleares para fins de geração de energia elétrica. Hoje, só a empresa estatal Eletronuclear constrói e opera no setor. Caso seja aprovada, aquela PEC permitirá a entrada de empresas estrangeiras na geração nucleoelétrica. Esta proposta está preste para ser submetida à votação em plenário.
Quanto à visão estratégica em relação à energia elétrica, não se pode esquecer que, quando estava no poder, o PSDB levou o país ao desabastecimento e racionamento energético em 2000/2001. Não precisa falar muita coisa mais sobre o que nos espera com o retorno desse partido político ao Executivo nacional.
E o PT, esses 12 anos em que esteve no poder, não somente fez renascer o Programa Nuclear Brasileiro, com a construção de Angra III, que estava havia mais de 20 anos parada, como, por meio da aprovação do Plano Nacional de Energia 2030, propôs a instalação de mais quatro novas usinas nucleares no país, sendo duas no Nordeste e duas no Sul/Sudeste. A contradição é evidente, pois vários de seus membros eram totalmente contrários ao uso da fonte nuclear. Mas, ao chegarem no poder, ….
Além, é claro, da “maior especialista em energia”, a ex-Ministra das Minas e Energias e atual Presidente da República, ter desarranjado por completo o sistema elétrico nacional, submetendo os consumidores a tarifas “padrão Fifa”, e trazer de volta o risco do desabastecimento elétrico.
Bem, esta é uma realidade nada alvissareira para quem em 2014 irá votar e escolher o Presidente do país. Temos também outras pré-candidaturas que merecem atenção sobre esta temática. Duas delas, a do PV e da PSol, posicionam-se contrarias à instalação de usinas nucleares.